quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Entrevista com o Terapeuta Holístico Ulisses de Queiroz




Você sabe o que é Terapia?

Logicamente já ouviu falar e com certeza já se perguntou para que serve, ou se de fato surte algum efeito benigno ao organismo. Muita gente já ouviu essa frase: “Vou fazer Terapia pra ver se melhoro meu casamento, se acalmo a minha mente, se paro de sentir dor de cabeça”, enfim, são muitas as argumentações, embora façam nenhum sentido, às vezes.

O que muitas pessoas não sabem é o real significado dessa medicina, e aí se perdem em conceitos e opiniões, em sua maioria, furadas.

A palavra Terapia é de origem grega (therapeía) e significa "método de tratar doenças e distúrbios da saúde, tratamento de saúde". Há diversos tipos de terapia, que utilizam variados procedimentos, substâncias e ambientes. A maior parte dos seus nomes é oriunda do grego e pertencem à área médica, mas muitos são popularizados através dos meios de comunicação, como jornais e revistas não especializadas.

Hoje iremos abordar a Terapia Holística que busca equilibrar todos os aspectos do ser por meio de estímulos os mais naturais possíveis, com o objetivo de despertar os próprios recursos humanos para promover a auto-harmonização e a ampliação da consciência considerando a pessoa como uma totalidade em seus aspectos biofísico, psíquico, emocional, ambiental e energético.

A equipe do Oculi Dei esteve conversando com Ulisses de Queiroz, pernambucano, formado em Teologia e Filosofia pelo Seminário Sirio Ortodoxo em Brasília, trabalha há 10 anos com Terapia Holística em São Paulo, após formação pelo Instituto Ahau dos Florais de Bach e Escola Esotérica Magia da Lua.

Ao ser questionado sobre como tudo começou em sua vida, Ulisses contou que desde pequeno se sentia diferente das pessoas por conseguir senti-las em seu interno, por isso ele cresceu sentindo e sem saber direito porque as dores eram maiores na alma que no corpo e o corpo refletia a dor de suas almas. Somente ao atingir a maioridade que ele descobriu o porquê da sua diferença e foi a partir daí, que passou a trabalhar com o equilíbrio do corpo e da mente, através da Terapia Holística.

Ulisses escolheu atuar com a Holística porque ele viu que com o passar da existência humana, as pessoas esqueceram-se de cuidar da alma, de acordo com ele, isso leva a negação de suas falhas e a fuga em culpar tudo e a todos a sua volta, mais os demônios externos que os internos. Com isso ele buscou ajudar as pessoas a verem a si mesmas, longe das amarras da religião e dos muitos ‘nãos’ que a vida nos dá.

Como ex-padre, iniciou o sacerdócio por 14 anos, começou aos 27 anos de idade e afastou-se para se dedicar às terapias alternativas, além dos Florais de Bach. Ulisses também atua com Feng Shui, Reiki, Numerologia Karmica e alguns Oráculos como o Tarot e Baralho Cigano. Através desse trabalho o terapeuta busca se aprofundar e descobrir o que muitas vezes as pessoas não querem falar. Ele afirma que a Terapia Holística antes de tudo busca o equilíbrio do corpo e da Alma, o que se oculta no subconsciente.

Perguntamos sobre os Elementais e se eles podem significar Deus. Ulisses respondeu que os Elementais são seres ou espíritos da natureza e existem dentro de nossas vidas desde que o mundo é mundo. Estão relacionados aos elementos da natureza, Fogo, Terra, Água e Ar. Eles desempenham tarefas importantes no equilíbrio entre os mundos.

Sobre a diferença entre a Terapia Holística e a Terapia Comum, Ulisses afirmou que a Terapia holística tem como principio o emocional e a união da Mente e Alma em equilíbrio com o corpo. Tem como objetivo tratar todo um contexto, assim concentrando-se na causa e seus sintomas, esta é a diferença, a forma de aplicação e no que se crê além da ciência.

Você quer conhecer melhor ou consultar-se com o terapeuta holístico Ulisses de Queiroz?

Entre em contato com ele através da sua página no Facebook : https://www.facebook.com/uliq45

Nossa equipe agradece e mantém o blog a disposição desse grande mestre da Terapia Holística.

Equipe do Oculi Dei

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Mediunidade. Podemos desenvolvê-la sozinhos?



A palavra mediunidade é complexa e ainda em nossos dias, gera polêmicas em todos os segmentos, sejam sociais ou culturais. Lamentavelmente isso ocorre, muitas vezes, por falta de conhecimento ou desinteresse em fazê-lo.

Antes de adentrarmos ao assunto, primeiramente a conceituemos.

Mediunidade é a faculdade que permite o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual. "O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo. Os profetas eram médiuns [...] Todos os povos tiveram seus médiuns. E as inspirações de Joana D'Arc nada mais eram que a voz dos Espíritos benfeitores que a dirigiam. Esse dom que hoje tanto se expande havia se tornado mais raro nos tempos medievais, mas jamais desapareceu". Aqui no Brasil o termo mediunidade ficou realmente conhecido graças à obra de Alan Kardec e a estruturação do espiritismo, pois esta doutrina tem numa de suas vertentes principais a compreensão da mediunidade.

Todos nós possuímos o dom da mediunidade, contudo desenvolvê-la, envolve uma série de fatores, entre eles saber como, quando e onde isso deve ocorre-lo, e isso trás um enorme diferencial, até porque um exercício mal executado gera consequências por vezes irreversíveis.

Segundo a terapeuta holística, astróloga e professora de Yoga, Amanda Dreher, uma mediunidade mal desenvolvida pode causar: síndromes do pânico, depressão, ansiedade, insônia, oscilação de humor, irritação excessiva, pensamentos autodestrutivos, e o mais temido de todos: medo ou terror noturno.

Amanda afirma também que, embora todos sejamos médiuns, o próprio Allan Kardec, na sua obra O Livro dos Médiuns, referiu-se a mediunidade como algo orgânico, ou seja, do próprio organismo humano nesta vida, sendo que cada pessoa tem mais facilidade para um determinado tipo de mediunidade, e aqueles que já vêm com maior potencialidade para esta capacidade natural e não a desenvolvem, acabam infelizmente sofrendo durante grande parte da sua vida.  

Em sua página na web, a terapeuta aborda sobre como uma pessoa pode descobrir se de fato possui o dom. Segundo ela, a capacidade mediúnica não é nenhuma bênção especial, tampouco, uma punição, ela não é boa nem ruim. Ela é simplesmente uma capacidade que nos ajuda a evoluir.  Muitas pessoas já nascem com potenciais mediúnicos plenamente desenvolvidos, outras se quer percebem traços de sensibilidade, e caso não exercite em tempo hábil, tais sintomas simplesmente adormecem.

Existem muitas maneiras de desenvolvê-la a começar pelos métodos que nos são oferecidos de acordo com a evolução da humanidade, afinal, vivemos num momento onde o conhecimento do oriente se une ao do ocidente, o da espiritualidade com a ciência e isso trás inúmeras formas de crescimento espiritual e desenvolvimento da mediunidade. Para Amanda, não importa sua religião, o desenvolvimento da mediunidade é universal assim como a expansão da consciência humana.

Buscar o conhecimento, o autoconhecimento, orar, meditar, cantar mantras, relaxar, ler muitos livros com conteúdo edificante, enfim, procurar o desenvolvimento da sua mediunidade com bases sólidas para assim, poder atuar sabendo o terreno que está fincando os pés, e a missão a que foi destinado.
Equipe do Oculi Dei
Fontes:
  • A casa do Espiritismo
  • Feliz com você




quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Animismo versus Mediunidade



Você já ouviu falar da palavra animismo? E mediunidade?

Animismo são fenômenos naturais do psiquismo humano, classificados pela Doutrina Espírita em duas categorias básicas: os mediúnicos e os anímicos (do grego, anima=alma), os primeiros (mediúnicos) são intermediados pelos médiuns (toda pessoa que sente num grau qualquer, a influência dos Espíritos). Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Os segundos (anímicos), mais propriamente denominados de emancipação da alma, pela Codificação Espírita, são produzidos pelo próprio Espírito encarnado.

Entre um e outro existem diferenças?

A canalização de mensagens é um processo muito delicado, mas o médium que possui uma conduta moral elevada, se esforça e se educa ao máximo para não colocar sua opinião ao captar as mensagens de outros seres. Um bom médium torna-se um canal de forças, energias, informações, orientações, ideias de outros seres de luz, e consegue transformar todas essas vibrações em uma mensagem fidedigna à sua fonte.

Isso significa que, ao canalizar mensagens, nada que pertença ao médium deve exercer alguma interferência ou fazer interpretações pessoais na captação e na transmissão, pois o médium torna-se apenas um instrumento por onde os seres de luz podem se manifestar. Nada do que acontece mediunicamente passa pela consciência do médium. Portanto, no processo mediúnico, a mensagem não representa o que o médium pensa ou acredita.

Já no processo anímico, a opinião do médium permeia a captação da mensagem, e ele capta coisas “do ar”, intui… De forma muito sucinta, o animismo depende das habilidades energéticas de um médium, mas não da sua mediunidade. Já que Animismo é uma palavra derivada de anima – do latim, “alma”, isso nos leva a entender que esse é um processo conduzido pela alma e pelas experiências anteriores que o médium leva consigo.  

Somos médiuns porque somos almas e a mediunidade é uma capacidade inerente à alma humana. Por esse motivo, a relação entre mediunidade e animismo requer muita atenção do médium para que ele não se confunda.

Equipe do Oculi Dei
Fontes:
  • Federação Espírita Brasileira
  • Mediunidade na prática


domingo, 16 de outubro de 2016

Entrevista com a Taróloga e Bruxa Luz, Vanessa Silva




Muitos são os mistérios do mundo, principalmente na magia que as cartas nos trazem. As curiosidades em se deixar revelar perante elas, para muitos, é arriscar descobrir-se bem mais do que se conhece de si próprio.
O universo das cartas apresenta-nos tal premissa e suas lâminas podem revelar nossa nudez enquanto essência e não existem limites no túnel do desconhecido. O que dizer então sobre o Tarot?  Ele de fato nos mostra quem somos?

O Tarot, segundo o Google, é uma ferramenta de autoconhecimento capaz de mostrar o que se passa em nosso inconsciente, ajudando-nos a nos conhecermos melhor. São 78 arcanos (cartas com significados ocultos), divididos entre 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores, simbolizando toda a riqueza da vida e de seus acontecimentos. O Tarot é milenar e foi muito utilizado em tempos de batalhas e guerras medievais, para quem se consulta e rege a vida por suas cartas recebe uma energia de luz muito poderosa e mais ainda quem dele se utiliza para jogar e ajudar as pessoas.

Para entendermos melhor o sentido dessa magia, conversamos com a paulistana Vanessa Silva, que é bruxa e taróloga, consagrada e iniciada na Magia do Pentagrama, Arcanjos e elementais pelo Mestre Daniel Atalla e Tarot pela Mestra Ivana Regina, da Escola Esotérica Luz da Lua.

Ela nos conta como foram seus primeiros passos rumo ao mundo da magia e do autoconhecimento esotérico.

Com a palavra, Vanessa


Vanessa iniciou-se no mundo das cartas quando tinha apenas oito anos de idade, hoje, aos 31 anos e profissional na área, ela nos conta como tudo aconteceu e no quanto o Tarot tem influenciado em sua vida, principalmente nos dias atuais.
Vanessa considera-se uma bruxa eclética por gostar de aprender um pouco de tudo e isso ela usa, há muito tempo, na vida e nos seus trabalhos mágicos. Durante a infância, era uma menina muito retraída, com isso passou a buscar sentido na timidez que insistia em não larga-la, em meio as cartas sagradas do Tarot.
Ainda menina, jogava cartomancia clássica e usava a intuição, sem saber que tinha nas mãos muitas respostas para diversas perguntas, ou seja, um Oráculo. Na época, as cartas de que dispunha eram as de baralho tradicional. Tanto na infância quanto na adolescência, Vanessa tinha visões e isso gerou um aprofundamento maior no desconhecido. A família, embora não olhasse tudo isso com bons olhos, procurava manter-se neutra diante do comportamento, a princípio, estranho da menina.
Ainda que priorizando outros horizontes, Vanessa sempre teve mediunidade aguçada e isso acabou fazendo com que ela, ao atingir a maioridade, iniciasse de forma definitiva seus estudos voltados ao Tarot Terapêutico, até tornar-se profissional na arte da magia e do autoconhecimento.
Vanessa nos revelou que para adentrar ao campo da Tarologia e Bruxaria, passou por um minucioso estudo espírita kardecista e umbandista para que, além de espantar o medo pelo desconhecido, pudesse expandir a mente em busca desse conhecimento de que ela necessitava para ser a profissional que é hoje. Segundo ela, humildade é uma das palavras-chave para se adquirir o conhecimento de vida e de mundo enquanto matéria. 
Como as decepções sempre fizeram parte da nossa vida, com Vanessa não poderia ter sido diferente, no entanto, os falsos profetas e charlatões que apareceram aos montes, serviram para que ela trabalhasse sempre dentro da verdade, por mais difícil que fosse e a recompensa veio no profissionalismo e no respeito, conquistados ao longo dos anos.
Ainda que atuante na área do esoterismo, Vanessa disse não gostar de se expor para a família, embora a maioria saiba que ela estuda Bruxaria Wicca e que busca formas de espiritualidade, diferentes do habitual. De acordo com Vanessa, entender a condição de bruxa é difícil, e mais ainda, entre adorar deuses, deusas e elementais, escolher também cultuar anjos. No entanto, a bruxa que ela almeja ser, além do que já é, busca o bem para si e para o próximo, isso dentro da visão de quem nada quer, além da perfeição e eterna dedicação no que escolheu.
Como estudante de Bruxaria Wicca e com certa experiência nas cartas do Tarot, há cinco anos, ela busca conhecimentos na Magia dos Dragões (quando é fornecida por eles aos sacerdotes) e com os Dragões (quando o convite é feito a eles durante um ritual). A Magia Draconiana é pouco conhecida, contou Vanessa, mas durante suas visões, ela teve a capacidade de estar próxima a um deles e isso fortaleceu ainda mais sua vontade de receber tais conhecimentos, a partir disso, disciplina e determinação passaram a ser suas maiores metas.


Antes de iniciar seus estudos espíritas, Vanessa disse ter tido a visão de uma mulher que a fez sentir uma sensação de paz, principalmente porque, na época, passara por problemas. Ela se vestia com roupas de cores suaves e sutis e Vanessa foi remetida a uma tranquilidade nunca antes sentida, principalmente quando a mulher sinalizou um Mudra (gesto ou posicionamento feito com uma das mãos), em seguida uma luz saiu da mão da mulher. Mais tarde, ao pesquisar em livros de Mitologia, a taróloga descobria que a mulher era a uma deusa e chamava-se Flora.
Em outras situações, quando Vanessa já detinha certo conhecimento no campo da bruxaria e no momento que realizava o ritual dos quatro elementos, recebeu a visão de uma segunda deusa. Seu nome é Brigit, uma deidade celta, para Vanessa, sua mãe dentro da magia e isso ocorrera devido à forte ligação existente entre ela e a deusa e por ter ela adquirido certa ciência no campo da Bruxaria Wiccana moderna. Para ela, são deidades com forte influência na sua vida dentro do campo esotérico.
Além das inúmeras experiências que passou durante o período em que iniciou seus estudos místicos, Vanessa fez uma regressão e descobriu que em vidas passadas, foi uma indiana e por isso ela sempre teve uma forte sintonia com os deuses Shiva e Ganesha (duas deidades hinduístas), e ao enviar uma energia em pensamento para Shiva, ela obteve a resposta através de um sonho com o deus que aparecera em posição de lótus (posição de Yoga) e mais uma vez ela viu o sinal de mudra em uma de suas mãos por onde também emanou uma luz muito forte. Vanessa concluiu que Brigit e Shiva são seus pais dentro da magia o que não a furta de buscar mais conhecimentos dentro do campo da Bruxaria Wiccana e Terapia do Tarot.
Vanessa acredita que o Tarot passou por mudanças no sentindo de adequar-se aos tempos atuais.  Segundo ela, para entender o Universo é preciso modernizar-se diante de suas constantes evoluções e a tecnologia tem facilitado muito tal acesso, contudo elas não alteraram a energia que emana das cartas e de outros Oráculos.
Na visão de Vanessa, o Tarot é muito mais que um jogo de cartas, são lâminas sagradas, são Egrégoras positivas de luz que revelam o futuro de uma pessoa, orientam para que essa pessoa siga o caminho certo e desvie do errado.
E assim terminamos nossa proveitosa conversa com a taróloga terapeuta e bruxa wiccana, Vanessa Silva, e quem quiser conhece-la melhor, vá na sua página no Facebook e procure por Van Bruxa Zen. Vanessa também escreve para a revista Místika do editor Elidio Monteiro Jr da cidade de Poços de Caldas, sua tiragem é virtual, portanto atravessa oceanos.
Quer conversar com ela?
Acesse:  Van Bruxa Zen
A equipe do Oculi Dei agradece sua colaboração, cara Vanessa!  E como nos saudou em nosso primeiro contato, nós a saudamos! Namastê!
Equipe do Oculi Dei


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Meditar! Afinal, todos podem?



Você, caro leitor, já deve ter ouvido falar da palavra meditação e que isso mais parece coisa de sábio oriental, não é mesmo?
Pois saiba que o ato de meditar é um ótimo remédio para muitos males e que pode sim livrar uma pessoa de perturbações mentais ou até mesmo da tão temida depressão.

Meditar possui ampla margem de benefícios, são tantos, que fica quase que impossível mencioná-los aqui, mas a equipe do Oculi Dei preparou uma lista para que você conheça e perceba porque os grandes sábios praticavam o ato, antes de tomar qualquer decisão importante.


Respirar fundo e relaxar



Muitas pessoas ainda pensam que meditar é deitar na cama, fechar os olhos, largar braços e pernas e... Acabar dormindo! O ser humano vai passar o resto de sua longa ou curta vida bocejando e perdendo completamente o estimulo que ele poderia ter despertado se tivesse feito o método da forma que deve ser.
Então, como fazer?
O ato de meditar significa voltar para nosso centro, o nosso mundo interior. Com a agitação do dia a dia, nosso corpo concentra uma quantidade muito grande de informações externas que, ao chegarmos ao nosso estado de descanso, corpo e mente, estão demasiadamente cansados e indispostos para realizar qualquer tarefa que requeira concentração em ambas as partes.
A meditação é uma forma muito pessoal de nos relacionarmos com o Eu Interior, e proporciona uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto. A prática diária de meditação nos conduz a estados elevados de vibração. Quando emitimos boas energias ao universo, ele nos devolve essas boas vibrações com maior intensidade. Segundo a doutrina budista, a meditação é muito útil na vida diária, mesmo para aqueles que não meditam regularmente, podendo citar:

Em primeiro lugar, a meditação mantém e melhora a saúde mental, desenvolve paz interior e tranquilidade que favorece a serenidade, o contentamento e a felicidade.
Em segundo lugar, melhora a autoestima, o comportamento racional, o julgamento equilibrado, favorecendo a interação social.
Em terceiro lugar, a meditação melhora a concentração da mente, dissipando a confusão, levando a um melhor entendimento, a um melhor conhecimento.
Em quarto lugar, mantém e melhora a saúde física, proporcionando descanso e relaxamento e prevenindo doenças e desenvolve a força e o vigor.
A meditação amplia nossos processos mentais, purificando a mente e elevando-a para níveis mais elevados de consciência. Temos alguns obstáculos mentais tais como: sonolência ou preguiça, dúvidas (incertezas), malevolências, distrações e desejos. Meditando purificamos a mente.


    A técnica para iniciantes

    Como havia dito no início deste texto, o ato de meditar proporciona inúmeros benefícios, contudo, para aqueles que estão dando seus primeiros passos nessa arte milenar, aí vão algumas dicas imprescindíveis:
    Pense no objetivo que deseja alcançar por meio da meditação. As pessoas começam a meditar por uma série de motivos diferentes – seja para melhorar a criatividade, ajudar a visualizar metas, calar a voz interior ou estabelecer uma conexão espiritual. Se o seu único propósito for passar alguns minutos diários sentindo-se presente no corpo, sem preocupar-se com tudo o mais que tem para fazer, isso já é o suficiente para começar. Tente não complicar demais os motivos. O âmago da meditação é o relaxamento e a recusa a ser envolvido pelas ansiedades do dia a dia.
    Encontre um lugar sem distrações. Quando estiver iniciando, principalmente, é importante eliminar do ambiente qualquer sensação que possa distraí-lo. Desligue a TV e o rádio, feche as janelas para barrar os ruídos da rua e feche a porta para deixar de ouvir colegas de quarto barulhentos. Se você dividir a casa com amigos ou familiares, pode ser difícil achar um local silencioso onde possa se concentrar na meditação. Fale com as pessoas com quem mora e pergunte a eles se estão dispostos a ficarem quietos durante o tempo em que for meditar. Prometa que vai avisá-los assim que terminar para que possam voltar às atividades normais. Uma vela aromática, um buquê de flores ou um incenso podem dar um toque especial e incrementar a sua experiência na meditação. Diminua ou apague as luzes para se concentrar com mais facilidade.

    Use uma almofada de meditação. Estas almofadas são conhecidas como zafus. O zafu é uma almofada circular que permite que você se sente no chão ao meditar. Como não tem um encosto, diferentemente de uma cadeira, ela não deixa que você solte as costas e perca o foco na energia. Se não tiver um zafu, qualquer almofada ou travesseiro velho servem para impedir que fique com dor durante períodos mais longos ao sentar-se com as pernas cruzadas. Se achar que sentar sem se apoiar a um encosto provoca dor nas costas, sinta-se à vontade para usar uma cadeira. Tente estar presente no corpo e manter uma postura reta o máximo possível enquanto se sentir confortável e, então, encoste um pouco na cadeira até estar pronto para retomar a postura anterior.
    Use roupas confortáveis. Não é nada bom usar algo que o tire do estado meditativo, então evite roupas apertadas, como jeans ou calças justas. Pense no que pode usar para exercitar-se ou dormir – estes tipos de roupas, soltas e que permitem a transpiração, são a melhor escolha.
    Escolha um momento quando estiver se sentindo confortável. Quando estiver mais acostumado com a meditação, é possível usá-la para se acalmar quando se sentir ansioso ou sobrecarregado. Pode ser difícil se concentrar no início se você for iniciante até que se encontre em um estado de espírito apropriado. Sendo assim, no início, medite quando já estiver relaxado – talvez assim que acordar ou após o expediente. Remova todas as distrações de que se lembrar de antes de sentar-se para meditar. Faça um lanchinho se estiver com fome, use o banheiro se precisar e assim por diante.
    Tenha um alarme por perto. É bom assegurar que a prática de meditação dure por um período suficiente, mas, ao mesmo tempo, não é legal interromper a concentração para olhar as horas. Coloque um alarme com o período que quiser para meditar – seja dez minutos ou uma hora. Seu celular já pode vir com alarme, ou então você pode encontrar sites e aplicativos que façam o trabalho.

    Meditando (isso vale para todos)

    Sente-se na almofada ou cadeira com a coluna reta. A postura ereta o ajuda a se concentrar na respiração e na inspiração e expiração conscientes. Se a cadeira tiver encosto, tente não se inclinar para trás ou relaxar a postura. Fique o mais reto que conseguir. Posicione as pernas da maneira que for mais confortável para você. É possível estendê-las à frente ou cruzá-las se estiver com a almofada no chão. O mais importante é que a postura permaneça reta.
    Não se preocupe com as mãos.Nas imagens, sempre vemos pessoas com as mãos sobre os joelhos enquanto meditam, mas, se for desconfortável, você não precisa fazer isso. Você pode colocá-las no colo, deixá-las soltas ao lado do corpo – escolha a posição que o permita esvaziar a mente e se concentrar na respiração.
    Incline o queixo como se estivesse olhando para baixo. Não importa se estiver de olhos abertos ou fechados enquanto medita, embora muitos acreditem que é mais fácil se livrar das distrações visuais de olhos fechados. De qualquer maneira, inclinar a cabeça ajuda a abrir o peito e facilitar a respiração.
    Programe o alarme. Quando tiver encontrado uma posição confortável e estiver pronto para começar, programe o alarme com o tempo que deseja meditar. Não se sinta pressionado a alcançar um estado transcendental por 1 hora na primeira semana. Comece aos poucos, com sessões de 3 a 5 minutos, e vá aumentando até chegar a um período de meia hora ou até mais, se quiser.
    Mantenha a boca fechada ao respirar. Você deve inspirar e expirar pelo nariz na meditação. Porém, não se esqueça de relaxar os músculos do maxilar, mesmo com a boca fechada. Não pressione o maxilar ou ranja os dentes; simplesmente relaxe.
    Concentre-se na respiração. Este é o propósito principal da meditação. Ao invés de tentar não pensar nas coisas que o irritem diariamente, tenha um foco positivo: a respiração. Ao se concentrar totalmente na inspiração e expiração, você vai ver que todos os outros pensamentos sobre o mundo exterior desaparecem sozinhos, sem que tenha de se preocupar em ignorá-los. Concentre-se na respiração da maneira mais confortável para você. Algumas pessoas gostam de manter o foco no movimento de expansão e contração dos pulmões, enquanto outras preferem pensar no modo como o ar passa pelo nariz. É possível até mesmo focar-se no som da respiração. Basta entrar em um estado de espírito no qual você esteja exclusivamente concentrado em algum aspecto da sua respiração.
    Observe a respiração, mas não a analise. O objetivo é estar presente em cada respiração, não descrevê-la. Não se preocupe em se lembrar do que estava sentindo, nem em conseguir explicar a experiência em um momento posterior. Apenas vivencie o presente. Quando ele passar, vivencie a próxima respiração. Evite ocupar sua cabeça com a respiração – apenas tenha esta experiência por meio dos sentidos.
    Se a atenção se desviar da respiração, traga-a de volta. Mesmo depois de ganhar bastante experiência com a meditação, você vai descobrir que os pensamentos podem voar. Você começa a pensar no trabalho, nas contas ou nas coisas que precisa resolver depois. Sempre que perceber o mundo exterior se infiltrando, não entre em pânico e tente ignorá-lo. Em vez disso, volte sutilmente o foco para a sensação da respiração no corpo e deixe os pensamentos esvanecerem novamente.Você pode achar mais fácil manter o foco na inspiração do que na expiração. Tenha isso em mente se for assim mesmo. Tente se concentrar principalmente na sensação do ar quando ele sai do seu corpo. Tente contar as respirações se tiver dificuldade em recobrar a atenção.
    Não se cobre em excesso.Aceite o fato de que se concentrar é difícil para iniciantes. Não se censure – no começo, todos têm dificuldade com a voz interior que não se cala. Na verdade, alguns dizem que este retorno contínuo ao momento presente é "prática" da meditação. Além do mais, não espere que a prática mude do dia para a noite. A atenção plena leva um tempo para começar a exercer influência. Medite todos os dias por pelo menos alguns minutos, aumentando as sessões sempre que possível.


    Importante*

    Não se esqueça de colocar o celular no modo silencioso.
    Ouvir músicas suaves ajuda a relaxar mais.
    A meditação não funciona como um passe de mágica; ela é um processo contínuo.
    Continue a praticar todos os dias e você perceberá aos poucos um estado de calma e paz se desenvolvendo internamente.
    Meditar antes de dormir ajuda o cérebro a começar a se desligar e faz com que você se sinta mais relaxado.
    É comum se concentrar na respiração e entoar mantras como o OM, mas se preferir ouvir música ao meditar, escolha apenas as mais calmas. Uma música pode ser tranquila no início, mas depois mudar e virar um rock no meio – isso não é apropriado, pois interrompe o processo meditativo.
    A frustração é uma reação esperada nesta situação. Entenda e saiba lidar com isso – ela ensina muito sobre você mesmo, tanto quanto o lado mais pacífico da meditação.
    Deixe pra lá e torne-se um ser unificado ao universo.

    E seja feliz!

    Equipe do Oculi Dei

    Fontes: Meditar para Iniciantes
            Como meditar













    Hemoterapia. Você sabe o que isso significa? e auto-Hemoterapia?

    Saudações caros internautas leitores do Oculli Dei ! Mais uma vez sejam mais que bem vindo a mais uma incrível postagem. Você sabe o...