domingo, 16 de outubro de 2016

Entrevista com a Taróloga e Bruxa Luz, Vanessa Silva




Muitos são os mistérios do mundo, principalmente na magia que as cartas nos trazem. As curiosidades em se deixar revelar perante elas, para muitos, é arriscar descobrir-se bem mais do que se conhece de si próprio.
O universo das cartas apresenta-nos tal premissa e suas lâminas podem revelar nossa nudez enquanto essência e não existem limites no túnel do desconhecido. O que dizer então sobre o Tarot?  Ele de fato nos mostra quem somos?

O Tarot, segundo o Google, é uma ferramenta de autoconhecimento capaz de mostrar o que se passa em nosso inconsciente, ajudando-nos a nos conhecermos melhor. São 78 arcanos (cartas com significados ocultos), divididos entre 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores, simbolizando toda a riqueza da vida e de seus acontecimentos. O Tarot é milenar e foi muito utilizado em tempos de batalhas e guerras medievais, para quem se consulta e rege a vida por suas cartas recebe uma energia de luz muito poderosa e mais ainda quem dele se utiliza para jogar e ajudar as pessoas.

Para entendermos melhor o sentido dessa magia, conversamos com a paulistana Vanessa Silva, que é bruxa e taróloga, consagrada e iniciada na Magia do Pentagrama, Arcanjos e elementais pelo Mestre Daniel Atalla e Tarot pela Mestra Ivana Regina, da Escola Esotérica Luz da Lua.

Ela nos conta como foram seus primeiros passos rumo ao mundo da magia e do autoconhecimento esotérico.

Com a palavra, Vanessa


Vanessa iniciou-se no mundo das cartas quando tinha apenas oito anos de idade, hoje, aos 31 anos e profissional na área, ela nos conta como tudo aconteceu e no quanto o Tarot tem influenciado em sua vida, principalmente nos dias atuais.
Vanessa considera-se uma bruxa eclética por gostar de aprender um pouco de tudo e isso ela usa, há muito tempo, na vida e nos seus trabalhos mágicos. Durante a infância, era uma menina muito retraída, com isso passou a buscar sentido na timidez que insistia em não larga-la, em meio as cartas sagradas do Tarot.
Ainda menina, jogava cartomancia clássica e usava a intuição, sem saber que tinha nas mãos muitas respostas para diversas perguntas, ou seja, um Oráculo. Na época, as cartas de que dispunha eram as de baralho tradicional. Tanto na infância quanto na adolescência, Vanessa tinha visões e isso gerou um aprofundamento maior no desconhecido. A família, embora não olhasse tudo isso com bons olhos, procurava manter-se neutra diante do comportamento, a princípio, estranho da menina.
Ainda que priorizando outros horizontes, Vanessa sempre teve mediunidade aguçada e isso acabou fazendo com que ela, ao atingir a maioridade, iniciasse de forma definitiva seus estudos voltados ao Tarot Terapêutico, até tornar-se profissional na arte da magia e do autoconhecimento.
Vanessa nos revelou que para adentrar ao campo da Tarologia e Bruxaria, passou por um minucioso estudo espírita kardecista e umbandista para que, além de espantar o medo pelo desconhecido, pudesse expandir a mente em busca desse conhecimento de que ela necessitava para ser a profissional que é hoje. Segundo ela, humildade é uma das palavras-chave para se adquirir o conhecimento de vida e de mundo enquanto matéria. 
Como as decepções sempre fizeram parte da nossa vida, com Vanessa não poderia ter sido diferente, no entanto, os falsos profetas e charlatões que apareceram aos montes, serviram para que ela trabalhasse sempre dentro da verdade, por mais difícil que fosse e a recompensa veio no profissionalismo e no respeito, conquistados ao longo dos anos.
Ainda que atuante na área do esoterismo, Vanessa disse não gostar de se expor para a família, embora a maioria saiba que ela estuda Bruxaria Wicca e que busca formas de espiritualidade, diferentes do habitual. De acordo com Vanessa, entender a condição de bruxa é difícil, e mais ainda, entre adorar deuses, deusas e elementais, escolher também cultuar anjos. No entanto, a bruxa que ela almeja ser, além do que já é, busca o bem para si e para o próximo, isso dentro da visão de quem nada quer, além da perfeição e eterna dedicação no que escolheu.
Como estudante de Bruxaria Wicca e com certa experiência nas cartas do Tarot, há cinco anos, ela busca conhecimentos na Magia dos Dragões (quando é fornecida por eles aos sacerdotes) e com os Dragões (quando o convite é feito a eles durante um ritual). A Magia Draconiana é pouco conhecida, contou Vanessa, mas durante suas visões, ela teve a capacidade de estar próxima a um deles e isso fortaleceu ainda mais sua vontade de receber tais conhecimentos, a partir disso, disciplina e determinação passaram a ser suas maiores metas.


Antes de iniciar seus estudos espíritas, Vanessa disse ter tido a visão de uma mulher que a fez sentir uma sensação de paz, principalmente porque, na época, passara por problemas. Ela se vestia com roupas de cores suaves e sutis e Vanessa foi remetida a uma tranquilidade nunca antes sentida, principalmente quando a mulher sinalizou um Mudra (gesto ou posicionamento feito com uma das mãos), em seguida uma luz saiu da mão da mulher. Mais tarde, ao pesquisar em livros de Mitologia, a taróloga descobria que a mulher era a uma deusa e chamava-se Flora.
Em outras situações, quando Vanessa já detinha certo conhecimento no campo da bruxaria e no momento que realizava o ritual dos quatro elementos, recebeu a visão de uma segunda deusa. Seu nome é Brigit, uma deidade celta, para Vanessa, sua mãe dentro da magia e isso ocorrera devido à forte ligação existente entre ela e a deusa e por ter ela adquirido certa ciência no campo da Bruxaria Wiccana moderna. Para ela, são deidades com forte influência na sua vida dentro do campo esotérico.
Além das inúmeras experiências que passou durante o período em que iniciou seus estudos místicos, Vanessa fez uma regressão e descobriu que em vidas passadas, foi uma indiana e por isso ela sempre teve uma forte sintonia com os deuses Shiva e Ganesha (duas deidades hinduístas), e ao enviar uma energia em pensamento para Shiva, ela obteve a resposta através de um sonho com o deus que aparecera em posição de lótus (posição de Yoga) e mais uma vez ela viu o sinal de mudra em uma de suas mãos por onde também emanou uma luz muito forte. Vanessa concluiu que Brigit e Shiva são seus pais dentro da magia o que não a furta de buscar mais conhecimentos dentro do campo da Bruxaria Wiccana e Terapia do Tarot.
Vanessa acredita que o Tarot passou por mudanças no sentindo de adequar-se aos tempos atuais.  Segundo ela, para entender o Universo é preciso modernizar-se diante de suas constantes evoluções e a tecnologia tem facilitado muito tal acesso, contudo elas não alteraram a energia que emana das cartas e de outros Oráculos.
Na visão de Vanessa, o Tarot é muito mais que um jogo de cartas, são lâminas sagradas, são Egrégoras positivas de luz que revelam o futuro de uma pessoa, orientam para que essa pessoa siga o caminho certo e desvie do errado.
E assim terminamos nossa proveitosa conversa com a taróloga terapeuta e bruxa wiccana, Vanessa Silva, e quem quiser conhece-la melhor, vá na sua página no Facebook e procure por Van Bruxa Zen. Vanessa também escreve para a revista Místika do editor Elidio Monteiro Jr da cidade de Poços de Caldas, sua tiragem é virtual, portanto atravessa oceanos.
Quer conversar com ela?
Acesse:  Van Bruxa Zen
A equipe do Oculi Dei agradece sua colaboração, cara Vanessa!  E como nos saudou em nosso primeiro contato, nós a saudamos! Namastê!
Equipe do Oculi Dei


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