segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Mediunidade. Podemos desenvolvê-la sozinhos?



A palavra mediunidade é complexa e ainda em nossos dias, gera polêmicas em todos os segmentos, sejam sociais ou culturais. Lamentavelmente isso ocorre, muitas vezes, por falta de conhecimento ou desinteresse em fazê-lo.

Antes de adentrarmos ao assunto, primeiramente a conceituemos.

Mediunidade é a faculdade que permite o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual. "O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo. Os profetas eram médiuns [...] Todos os povos tiveram seus médiuns. E as inspirações de Joana D'Arc nada mais eram que a voz dos Espíritos benfeitores que a dirigiam. Esse dom que hoje tanto se expande havia se tornado mais raro nos tempos medievais, mas jamais desapareceu". Aqui no Brasil o termo mediunidade ficou realmente conhecido graças à obra de Alan Kardec e a estruturação do espiritismo, pois esta doutrina tem numa de suas vertentes principais a compreensão da mediunidade.

Todos nós possuímos o dom da mediunidade, contudo desenvolvê-la, envolve uma série de fatores, entre eles saber como, quando e onde isso deve ocorre-lo, e isso trás um enorme diferencial, até porque um exercício mal executado gera consequências por vezes irreversíveis.

Segundo a terapeuta holística, astróloga e professora de Yoga, Amanda Dreher, uma mediunidade mal desenvolvida pode causar: síndromes do pânico, depressão, ansiedade, insônia, oscilação de humor, irritação excessiva, pensamentos autodestrutivos, e o mais temido de todos: medo ou terror noturno.

Amanda afirma também que, embora todos sejamos médiuns, o próprio Allan Kardec, na sua obra O Livro dos Médiuns, referiu-se a mediunidade como algo orgânico, ou seja, do próprio organismo humano nesta vida, sendo que cada pessoa tem mais facilidade para um determinado tipo de mediunidade, e aqueles que já vêm com maior potencialidade para esta capacidade natural e não a desenvolvem, acabam infelizmente sofrendo durante grande parte da sua vida.  

Em sua página na web, a terapeuta aborda sobre como uma pessoa pode descobrir se de fato possui o dom. Segundo ela, a capacidade mediúnica não é nenhuma bênção especial, tampouco, uma punição, ela não é boa nem ruim. Ela é simplesmente uma capacidade que nos ajuda a evoluir.  Muitas pessoas já nascem com potenciais mediúnicos plenamente desenvolvidos, outras se quer percebem traços de sensibilidade, e caso não exercite em tempo hábil, tais sintomas simplesmente adormecem.

Existem muitas maneiras de desenvolvê-la a começar pelos métodos que nos são oferecidos de acordo com a evolução da humanidade, afinal, vivemos num momento onde o conhecimento do oriente se une ao do ocidente, o da espiritualidade com a ciência e isso trás inúmeras formas de crescimento espiritual e desenvolvimento da mediunidade. Para Amanda, não importa sua religião, o desenvolvimento da mediunidade é universal assim como a expansão da consciência humana.

Buscar o conhecimento, o autoconhecimento, orar, meditar, cantar mantras, relaxar, ler muitos livros com conteúdo edificante, enfim, procurar o desenvolvimento da sua mediunidade com bases sólidas para assim, poder atuar sabendo o terreno que está fincando os pés, e a missão a que foi destinado.
Equipe do Oculi Dei
Fontes:
  • A casa do Espiritismo
  • Feliz com você




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