Como muitos outros temas voltados ao desconhecido, o termo “Corpo Fechado” também virou estória de filme, cuja estreia aconteceu no ano 2000. Bruce Willis fazia o papel de David Dunn, o único sobrevivente num acidente de trem, após isso ele conhece Elijah Price, personagem vivido por Samuel L. Jackson, que desde o nascimento apresentava estranha fragilidade óssea. Na trama eles eram vistos como dois super-heróis, ou seja, nada os atingia, mas será que de fato, ter o corpo fechado é ser indestrutível?
O que é ter o corpo fechado?
De acordo com o blog Umbanda de Jesus, do Pai Léo das Pedreiras, fechamento de corpo é um ritual conhecido, embora pouco discutido, que serve para imunizar-se contra acidentes, perigos, moléstias ou sortilégios. O mesmo que sarar. O povo quer ter o corpo fechado para não entrar nenhum mal: faca, veneno de cobra, feitiço, encosto, mau-olhado, arma de fogo.
Contudo, segundo o umbandista, “para entendermos como é feito, como funciona, e qual o objetivo do “fechamento de corpo”, é necessário antes que tenhamos uma pequena noção sobre o funcionamento fluídico de nosso corpo perispiritual, no qual o “fechamento” (ou “cruzamento”) se processa”.
Além dessa pesquisa que fizemos no blog acima citado, no objetivo de introduzir e/ou acrescentar alguns detalhes pertinentes, conversamos também com o terapeuta holístico, Ulisses de Queiroz.
A primeira pergunta que fizemos ao terapeuta foi “o que é ter o corpo fechado?”
Ulisses respondeu que ter o corpo fechado é mito e dando sequência à entrevista, o místico afirmou que qualquer pessoa pode ter o corpo fechado, basta para isso, conhecer e estudar as artes da defesa e ataques espirituais. O mesmo acontece para quem tem a missão de fechar o corpo de outra pessoa, contudo, não precisa ter o dom da mediunidade para fazê-lo.
Nosso corpo, quando doente, exterioriza e reflete todo o processo no espirito, ou seja, a pessoa adoece o espírito também adoece e isso acontece através do perispírito, responsável por esse elo entre corpo físico e corpo espiritual. De acordo com o Pai Léo das Pedreiras, “esse elo tem a função de transmitir todas as sensações do espírito para o corpo físico e do corpo físico para o espírito. Por isso, consideramos esse veículo psicossomático, o perispírito, como sendo a estrutura mental de nosso corpo terreno. O corpo terreno é, então, apenas o reflexo desse nosso psicossoma, onde se encontra toda a nossa estrutura fluídica. O espírito utiliza-se do veículo fisiológico (corpo material) e do perispírito (corpo espiritual) como instrumentos para sua evolução nos diferentes estados materiais em que experimenta durante sua jornada. Esses estágios em planos materiais são essenciais para a reestabilização, resgate e desenvolvimento do espírito”.
O médium esclarece também que esse elo entre o corpo material e o perispírito se dá através dos chacras (também chamados “plexos”, “centros de força”, “centros energéticos”, ou “rodas da vida”). Os chacras são centros vitais com as funções de nutrir o corpo físico com as energias geradas principalmente por nosso mundo mental e de reger, assim, o funcionamento de nossos órgãos. Dessa forma, a maioria das nossas deficiências se encontram registradas em nosso corpo psicossomático, o qual as entidades (espíritos) utilizam como veículo para realizar cirurgias e reparos energéticos. Através da mente desequilibrada, enfraquecemos nossos chacras e permitimos a instalação da doença, ou seja, o mal funcionamento de nosso sistema.Espíritos bons se utilizam de nosso campo espiritual para realizarem tratamentos magnéticos ou de outra espécie; da mesma forma, espíritos inferiores, atraídos por nossa sintonia, podem estabelecer uma comunhão entre eles e o espírito encarnado. Nessa comunhão, o obsessor passa a ser um parasita, nutrindo-se de nossos centros vitais e gerando desânimo, falta de energia, irritação e vários outros sintomas decorrentes de nossa falta de vigília. Essa ação é conhecida como “vampirismo”, uma vez que o espírito literalmente “suga” as nossas energias através de sua instalação em nossos chacras.
Como se percebe, somos bastante vulneráveis quando não nos vigiamos ou desacreditamos que tais obsessões inexistem e/ou nossos pensamentos não influenciam em nosso estado mental, gerando em consequência uma série de patologias em nosso corpo físico e espiritual.
A equipe do Oculi Dei agradece ao amigo Ulisses de Queiroz e também ao Pai Léo das Pedreiras por essas informações tão pertinentes.
Ao nosso querido leitor, um abraço e até a próxima postagem.
Equipe do Oculi Dei
Fontes: Blog Umbanda de Jesus e Ulisses de Queiroz
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