segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Cura pela Egrégora? Como saber?






Alguma vez, na sua vida, você já se sentiu intimamente feliz num ambiente qualquer ou em alguma reunião de amigos? Ou, aquela sensação estranha e desagradável quando se está num local onde não existem bons fluidos? Você, geralmente volta para casa, aborrecido e arrependido, não é verdade?

Pois bem, essa sensação ou estado de espírito vem da Egrégora do lugar, melhor dizendo, uma reunião de entidades terrestres e supraterrestres constituindo uma unidade hierarquizada, movida por uma ideia-força.

Egrégora, ou egrégoro (do grego egrêgorein, «velar, vigiar»), é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas.

No livro Enoch ou Enoque(um homem que não passou pela experiência da morte, mas foi transladado ou arrebatado vivo para o Céu), está escrito que os anjos que tinham jurado velar sobre o Monte Hermon teriam se apaixonado pelas filhas dos homens, ligando-se “por mútuas execrações”.  Papus (Gérard Anaclet Vincent Encausse, conhecido pela alcunha de Papus, foi um médico, escritor, ocultista, rosacrucianista, cabalista, maçom e fundador do martinismo moderno), em seu “Tratado Elementar de Ciência Oculta”, introduz uma nova noção de Egrégora: “imagens astrais geradas por uma coletividade”.

Em seu livro “A Via Iniciática”, Serge Marcotoune (escritor, advogado e esoterista, 1963), constata que a energia nervosa se manifesta por raios no plano astral: “ O astral está cheio de miríades de centelhas, flechas de cores das ideias força. Sabemos que cada pensamento, cada intenção a que se mistura um elemento passional de desejo, se transmite em ideia-movimento dinâmica, completamente separada do ser que a forma a envia, mas seguindo sempre a direção dada. As ideias-força são os elementos do plano astral; elas seguem sua curva traçada pelo desejo do elemento”.

Portanto, o controle dos desejos torna-se imprescindível para que os mesmos não nos limitem, não nos prenda ou altere as cores da nossa aura. A meditação e a prece do iniciado regeneram-no, permitindo assim a emissão de ideias sadias e tranquilizantes.

Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoras, elas estão presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações, ou mesmo nas assembleias religiosas. Sendo assim, todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características (empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc.), nas quais as energias dos indivíduos se unem e formam uma entidade autônoma e mais poderosa.

Um exemplo de Egrégora pode ser explicitado num ambiente hospitalar no qual o principal objetivo dos circunstantes é promover a cura, independentemente do êxito. Portanto, um hospital carregaria consigo uma concentração de energias que busca a cura, e esta estaria por todo canto — no chão, nas paredes, no nome —, recebendo e influenciando o pensamento coletivo e o moral de seus frequentadores (seus funcionários, pacientes e visitantes). Da mesma maneira, uma missa, um encontro de algumas ou muitas pessoas voltadas para promover um mesmo fim, seja a cura de alguém, o fim de um problema ou a superação de uma perda, teria um grande poder de formar energias positivas e, através delas, promover mudanças.

Equipe do Oculi Dei
Fontes:
  • Alquimia Operativa
  • Wikipédia


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Irlanda, herança Celta. Das terras continentais para o mundo




Irlanda mágica







Constituída por uma população estimada em 4.696.141 habitantes (censo 2016), a Irlanda é, até hoje, considerada um país, cujo povo é reconhecido pelo espírito forte e senso de independência. Sua história é recheada de invasões, conflitos, resistência e independência.


Os primeiros invasores foram os Vikings da Escandinávia que viajavam de navios para atacar mosteiros e roubar o tesouro cristão. O grupo dominante da ilha foi o povo Celta que chegou à localidade por volta de 250 a.C. e o Cristianismo foi levado até lá por São Patrício (Saint Patrick), tornando-se mais tarde o padroeiro do país após sua morte.

Mas, o que isso tem a ver com o Oculi Dei ?
Simples! Devido à chegada dos ‘euro continentais’ na ilha, a Irlanda passou a concentrar vasta cultura mitológica céltica, baseada em deuses e deusas que representam os fenômenos da Natureza nas mais diversas formas.

A partir daí, caro leitor, você vai compreender a mitologia celta e suas vertentes num dos mais belos países do mundo europeu: a Irlanda e sua “Magia Setentrional”.


Os Celtas



Eles integraram uma das mais ricas civilizações do mundo antigo. As origens dessa civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro, quando esses teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro e da metalurgia no continente europeu. De fato, o reconhecimento do povo celta pode se definir tanto pela partilha de uma cultura material específica, quanto pelo uso da língua céltica.

Os Celtas se subdividiram em diferentes povos entre os quais podemos destacar os belgas, gauleses, bretões, escotos, batavos, eburões, gálatas, caledônios e trinovantes. Durante o desenvolvimento do Império Romano, vários desses povos foram responsáveis pela nomeação de algumas províncias que compunham os gigantescos domínios romanos.

Do ponto de vista econômico, podemos observar que os celtas estabeleceram contato comercial com diferentes civilizações da Antiguidade. Por volta do século VI a.C., a relação com povos estrangeiros pode ser comprovada pela existência de elementos materiais de origem etrusca e chinesa em regiões tipicamente dominadas pelas populações célticas. Por volta do século V a.C., os celtas passaram a ocupar outras regiões que extrapolavam os limites dos rios Ródano, Danúbio e Sanoa.

A presença de alguns armamentos e carros de guerra atesta o processo de conquista de terras localizadas ao sul da Europa. Após se estenderem em outras regiões europeias, os celtas foram paulatinamente combatidos pelas crescentes forças do Exército Romano. A sociedade céltica era costumeiramente organizada através de clãs, onde várias famílias dividiam as terras férteis, mas preservavam a propriedade das cabeças de gado. A hierarquia mais ampla da sociedade céltica era composta pela classe nobiliárquica, os homens livres, servos, artesãos e escravos. Além disso, é importante destacar que os sacerdotes, conhecidos como druidas, detinham grande prestígio e influência.


Divindades



A religiosidade dos celtas era marcada por uma série de divindades que possuíam poderes únicos ou tinham a capacidade de representar algum elemento da natureza ou animal. Com o passar do tempo, alguns mitos e deuses foram incorporados pelo paganismo romano e, até mesmo, na trajetória de alguns santos cristãos. Atualmente, a Irlanda é o país onde se encontram vários vestígios da cultura céltica.

Sem misturar panteões de outras culturas, o povo celta celebrava suas divindades de acordo com as tradições de sua terra natal, com exceção de algumas divindades pan-celticas (movimento social e cultural que põe em destaque a identidade céltica como característica distintiva dentro de um determinado território baseando-se em estudos científicos e cultura popular comparada).

Morrígan





Dentre as principais divindades celtas que se destacavam na mitologia irlandesa, a mais importante foi Morrígan – deusa da guerra, da vingança e da morte – associada ao povo destemido e independente da Irlanda. Morrígan (Terror ou Rainha Fantasma), também escrita Mórrígan (Grande Rainha) é representada normalmente como uma figura terrível  comparada até mesmo com os demônios Lamia e  Litith, devido às  formas femininas que ambos apresentavam, segundo os manuscritos medievais.

Também conhecida como Senhora da Guerra, a deusa possuía forma mutável, o poder mágico de predizer o futuro e reinava sobre os campos de batalha junto às irmãs Badb e Macha.
Até hoje, os povos da Irlanda, notadamente os que vivem no campo, associam Morrígan à fertilidade da terra e ao constante renascer da natureza como mãe protetora da fauna e da flora.


Druidismo no Brasil





Ordem Druídica do Brasil



O pontapé inicial foi dado pelo norte-americano Robert Kaucher , quando do plantio do Ramo do Carvalho na cidade de São Paulo, em meados de 1996. Kaucher deu início ao trabalho de criar uma ordem druídica em território nacional, inspirado pelo jovem movimento da Reconstrução Celta dos Estados Unidos. Seus esforços para encontrar interessados em Brasília, contudo, foram infrutíferos; por isso ele voltou seu trabalho para divulgar sua iniciativa através da internet em todo o território nacional, principalmente através da mailing-list Creideamh.

Os trabalhos da ODB ocorriam principalmente via lista de discussões (a já citada Creideamh), e Bob teve a ajuda de muitos membros da comunidade druídica nacional para produzir e traduzir textos para o português, gerando aquela que foi uma das melhores páginas sobre Druidismo (e sobre o Paganismo em geral) da sua época. Entre os membros dessa época estavamEndovelicon  e Wallace Cunobelinos (que chegou ao grupo quando ele já caminhava para o seu final, mas que foi profundamente afetado pela ideia por trás da ODB, de um Druidismo com características reconstrucionistas, aberto e público). Infelizmente  Bob teve de retornar ao seu país em 2002, e Ordem Druídica do Brasil não resistiu à sua partida; tentativas de retomar o mesmo trabalho ocorreram, mas era algo muito difícil de ser feito sem a coordenação central de seu fundador.

No final, a ODB terminou por se desmanchar; mas ela permanece viva em todos os grupos que nasceram posteriormente, fundados por seus antigos membros (incluindo o Ramo de Carvalho). Ainda que muito tenha mudado ao longo dos anos, é inegável que ainda é possível ver um pouco dela nos seus grupos ‘descendentes’, principalmente na abordagem séria e aberta do Druidismo." A ODB foi o nosso campo de semear, onde a semente foi plantada; sempre seremos gratos a ela (e ao seu fundador, Robert Kaucher) por direcionar a nossa caminhada druídica naquela época", relatou um dos organizadores.

O druísmo no Brasil espalha-se por diversos grupos e representantes de algumas das principais ordens mundiais como a Ordem dos Druidas,  a Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas, a British Druid Order e a Ár nDraíocht Féin, além de alguns colégios e ordens surgidos no país. Recentemente muitos dos grupos e ordens brasileiros se reuniram o Conselho Brasileiro de Druidismo e Reconstrucionismo Céltico (CBDRC), uma entidade sem fins lucrativos que visa proporcionar o diálogo entre as diversas vertentes. Uma das ações principais do CBDRC é a organização do Encontro Brasileiro de Druidismo e Reconstrucionismo Céltico (EBDRC), um evento anual e itinerante que permite que praticantes de todas as regiões do país se reúnam e fortaleçam seus laços de amizade e companheirismo.


Equipe do Oculi Dei

Fontes:
  • Um café ou dois
  • Guia Irlanda
  • União Druídica do Brasil
  • Ramo de Carvalho
  • Wikipedia
  • Gato Místico
  • História do Mundo
























terça-feira, 20 de setembro de 2016

Introdução ao Oculi Dei


Antes de tudo quero agradecer aqui às pessoas que foram indispensáveis em minha vida para a criação deste blog, os quais, não só incentivaram como se comprometeram em contribuir para maior compreensão de todos que se interessam pelo tema proposto.

À minha família e aos mais que amigos, Erica Abrantes e Wel Vox Gonçalves (jornalista e também redator do blog) que acreditaram de fato; sem eles jamais eu teria conseguido chegar até aqui com este projeto, embora diverso, mas de extrema importância cultural e científica.

A equipe do Oculi Dei irá desenvolver um jornalismo investigativo, baseado em pesquisas e entrevistas.

Aprofundem-se ao Olho de Deus, afinal Ele está em todos os lugares.
Sejam bem-vindos!



Equipe do Oculi Dei

Hemoterapia. Você sabe o que isso significa? e auto-Hemoterapia?

Saudações caros internautas leitores do Oculli Dei ! Mais uma vez sejam mais que bem vindo a mais uma incrível postagem. Você sabe o...